sexta-feira, setembro 18, 2009

BLOG é legal!

Caraca!!!
Meu último post foi há mais de 2 anos. Mas se alguém ler os outros posts todos, vai ver que essa não é uma novidade.
Acho muito legal ter um blog, mas sinceramente ainda não consegui descobrir pra que ter um blog.
Ou melhor, eu sei pra que ter um blog, mas ainda não sei pra que EU tenho um blog.
Eu adoro escrever, mas não escrevo. E quando escrevo, ninguém lê...
Achei que com o Twitter meu problema estaria resolvido, pois são necessariamente posts curtos. E as pessoas "seguem" as outras. Isso eu ainda não entendi.
Mas se alguém tá me seguindo, este alguém vai "me ler".
Ler o quê, se eu não escrevo?

Enfim, blog é legal.
Mas pra que mesmo?

sexta-feira, janeiro 12, 2007

O texto abaixo é o primeiro de muitos que serão publicados na Revista Pão & Sabores, do Sindicato dos Panificadores do ES, onde eu assino a coluna de marketing:

COMUNICAÇÃO DE MASSA

Nesta coluna vou falar de marketing. Mas não quero fazer uma coluna cheia de palavrões em inglês ou com teorias e fórmulas que são tão complicadas e caras que só grandes multinacionais podem usar. A idéia é justamente o oposto, simplificar. E gostaria de, para isso, ter algum feedback de vocês (opa, um palavrão!). É o mesmo que dizer que será um prazer enorme receber críticas aos textos, elogios, comentários e sugestões de novos assuntos.
E sendo este o objetivo e o foco da coluna, vou começar falando do que mais frequentemente é confundido com o próprio marketing: a propaganda.

Sabe aquele cliente que chega na padaria todos os dias antes das portas se abrirem? É frequentador assíduo da padaria, mas só naquele horário. Jamais vai comprar aqueles salgados deliciosos, que saem fresquinhos às 16h. Ele não está lá.

Com a propaganda acontece algo parecido. Não adianta fazer o salgado das quatro para o cliente da manhã, ou seja, não adianta fazer anúncio, outdoor, rádio, tv, enfim, propaganda, sem saber se o cliente vai estar ali para ver. Mas, como saber?

O termo Comunicação de Massa, que usei no título desta coluna, designa os meios de comunicação com grande alcance – TV, jornal e rádio, por exemplo. Eles atingem muitas pessoas, sem distinção. São ótimos para grandes campanhas, para produtos ou serviços oferecidos indiscriminadamente, e também para fortalecer a imagem de uma marca (falaremos nisso em breve, também).

Só para ter um exemplo bastante óbvio e clássico, a Coca-Cola anuncia na chamada mídia de massa, afinal, seu público é muito amplo (como, aliás, sua verba para isso).

Em contraposição à mídia de massa, surgem novos meios e veículos a cada dia, na onda da segmentação (que pode ser definida como dividir o mercado em grupos relativamente homogêneos). Em outras palavras, veículos que falam com tipos específicos de pessoas (amantes de carros, de aviões ou aeromodelismo, de moda, de padarias e afins, entre outros).

A propaganda segmentada, ao contrário do que se pensa e que o nome pomposo pode sugerir, não é exclusividade de grandes empresas e suas grandes verbas. Pelo contrário, uma das grandes vantagens da segmentação é reduzir os custos da comunicação, aumentando o retorno sobre o investimento. Você fala com menos pessoas – paga menos por isso – mas são as pessoas certas – tem maior retorno. Então, como fazer isso sem gastar muito?

Existem diversas opções, mas vamos falar de algumas como a mala direta, que é o envio de correspondência ou mensagem dirigida ao cliente. Para que a mala direta tenha bons resultados é importante que o mailing (lista de pessoas que receberão a correspondência) seja muito bem escolhido e que o conteúdo da mensagem seja adequado a estas pessoas.

Outra modalidade viável (e barata) é o e-mail marketing, que pode ser definido como a mala direta digital. Uma de suas grandes vantagens é a possibilidade de interação: o cliente pode clicar no e-mail recebido e ser levado ao site da empresa anunciante, se cadastrar para um sorteio entre outras coisas.

Mas a segmentação também pode chegar a mídias chamadas mais convencionais. Um veículo importante e que figura tanto entre a mídia de massa e a segmentada é a revista. Veja, Exame, Época, Isto É, são exemplos de revistas praticamente sem segmentação. Anunciar numa delas vai atingir, certamente, centenas de milhares de leitores, mas será que vai atingir o seu público? E será que o altíssimo custo compensa?

Existem outras diversas revistas, no entanto, que são segmentadas, voltadas para públicos específicos, com interesses específicos. A Quatro Rodas e outras similares, por exemplo, são voltadas para pessoas que gostam e se interessam por automóveis. Existem revistas focadas em educação, em cinema e vídeo, em motos, enfim, existem diversos títulos e tipos de revistas.

Quer então uma boa dica para fazer propaganda segmentada em revista sem gastar muito e com foco total no seu público? Está na mão.

Você está lendo este artigo provavelmente por estar ligado ao ramo da panificação, e abriu a revista esperando por algo relacionado a isso, certo? Quase 100% dos outros leitores também. Ora, se seu produto ou serviço está voltado para este ramo, por que investir alto em mídias de massa? Por que não falar diretamente com seu público e justamente na hora que ele está focado no seu mercado?


Parece bom? Pode ser ótimo! Experimente, pesquise formas de fazer mídia com segmentação, anúncios mais baratos e com melhor retorno.É claro que o seu anúncio tem que estar adequado ao público, tem que ter pertinência, mas isso já é assunto para a próxima coluna. Até lá.

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Celíacos na Imprensa

Outro dia o jornal A Gazeta (ES) publicou uma carta de um leitor indignado com o descaso das autoridades em relação à doença celíaca. O leitor, cujo nome não me lembro, usou o espaço para divulgar um evento ocorrido dias antes, em comemoração ao Dia do Celíaco, e cobrou das autoridades algum apoio aos portadores dessa doença, que é pouco conhecida e pode até levar à morte se não for tratada corretamente.

Sem deixar de engrossar o coro do leitor, fiquei impressionado mesmo foi com a cara de pau do editor do jornal em publicar a carta sem sequer ficar vermelho...

É preciso que as autoridades olhem para os celíacos, mas um atalho para isso seria uma divulgação de fatos e matérias a respeito na mídia. A única divulgação que o evento teve foi justamente aquela carta. O jornal não cobriu o evento, o jornal não dá notícias do excelente trabalho que vem sendo feito pela Associação dos Celíacos do ES, apesar do descaso das autoridades, inclusive com ajuda de muitas pessoas que não são celíacos e não têm celíacos na família.

Quer dizer, na hora que tem alguém criticando o governo, o jornal abre espaço e publica, ams na hora de cumprir com o seu papel, "aí já não é comigo"?

Mas imagino que a não divulgação do evento e de matérias a respeito se deva à falta de espaço e excesso de pauta. Afinal, na mesma edição do jornal a manchete da capa direcionava o leitor para uma matéria inédita: "Bairros que mais valorizam na Grande Vitória". Na verdade, acho que esta é uma nova coluna do jornal, quinzenal, que eventualmente sai com frequência maior que esta.

E não é só isso. O espaço para utilidade pública e assuntos relevantes ao bem estar da população também estava ocupado naquele dia, com uma matéria (que também ganhou chamada na capa) sobre o uso (ou não) de calcinha pelas celebridades. Imprescindível! Não sei como é que a humanidade sobreviveu até hoje sem nunca ter lido aquela matéria.

Parabéns ao leitor pela indignação e parabéns ao jornal A Gazeta, que tem se esforçado para perder em qualidade e tem conseguido - fato que o número de leitores não deixa de comprovar a cada dia.

quarta-feira, setembro 17, 2003

Crescimento em tempos de crise

Definitivamente, as agências de publicidade e seus serviços estão na berlinda. Discute-se muito qual é o seu papel, o que deve ser terceirizado, como deve ser a cobrança por determinados serviços e muitos outros pontos.

Longe de tentar dar a última palavra, quero convidar os leitores a analisar alguns números de um ponto de vista um pouco "diferente".
Analisando os dados sobre investimento por mídia do Projeto Inter-Meios, a supremacia da mídia tradicional (57,2% em TV aberta e 36,6% entre rádio, jornal e revistas) não surpreende.

Mas hoje, os próprios anunciantes buscam opções para otimizar seus investimentos e algumas agências lêem isso apenas como corte de verba.
Vamos, então, dar uma rápida olhada nas 10 maiores agências do Brasil.

Em vez de analisar o faturamento e posição no ranking, a tabela abaixo está organizada pelo percentual de crescimento, informando ainda sua colocação no ranking (col.1) e o percentual que a mídia representa no faturamento (col.6).

Agências Crescimento %Mídia
2Grupo JWT135,58%670%
4Grupo Total222%473%
3Grupo Ogilvy321,76%955%
1McCann420,09%762%
5AlmapBBDO57%XNF
8Grupo Giovanni66,48%861%
7DPZ71%374%
9Grupo Interamericano80,84%570%
10Young & Rubicam 9-9,82%280%
6DM9DDB10-11,35%186%


Olhando de baixo para cima, fica claro que duas das maiores agências do Brasil caíram em relação ao ano anterior - exatamente aquelas para as quais a mídia representa mais no faturamento.

Por outro lado, há o grupo Ogilvy que, com a menor participação de mídia no faturamento, ostenta a terceira posição no que diz respeito à taxa de crescimento. O fato ganha ainda mais destaque se levarmos em conta a grande movimentação no sentido de fusões e aquisições dos grupos JWT e TOTAL no ano anterior, o que influi muito no fator crescimento.

Se considerarmos as vinte maiores, encontraremos ainda o Grupo Publicis Brasil, com crescimento de 22% e apenas 54% de participação da mídia no faturamento; a NEOGama, com 27% de crescimento e 50% de mídia e, do outro lado, a queda de 50% do grupo Talent, que compõe 85% do seu faturamento com verba de mídia. Isso num mercado que, em números gerais, ficou estagnado.

Ora, se os clientes querem alternativas, as agências precisam buscar as melhores maneiras de atender a esta demanda, falando em comunicação e não necessária ou exclusivamente em mídia.

Analisando os números apresentados, podemos concluir que quem perdeu clientes ou verba não perdeu para a crise, mas para a concorrência - uma concorrência multidisciplinar, preparada e acima de tudo criativa - em todos os sentidos.

E no ES, as agências estão preparadas para isso? Você está preparado?

Os dados foram retirados de publicações da Editora Meio & Mensagem.

sexta-feira, maio 16, 2003

Ontem foi aniversário da Júlia - 5 anos.
Eu e Fabiana demos uma bicicleta para ela. Uma bicicleta Sundown, aro 20, rosa, azul e branca, com rodinhas e cestinha - linda.
Fizemos surpresa. Ela tinha pedido a bicicleta e eu prometi para o Natal. Pouco depois dos Parabéns eu vim com a bicicleta para a sala. Fabiana pediu que ela tapasse os olhos.
Quando mandamos abrir, ela olhou para a bicicleta e teve uma reação totalmente inesperada... Ficou quieta, assustada, virou-se de novo para a mãe e a abraçou. Não falou nada. Não encostou na bicicleta. Muito assustada - parecia um bicho. Coitadinha... E todo mundo falando pra ela subir na bicicleta, e isso, e aquilo... Ela saiu de perto da mãe dela e fez um esforço enorme para ignorar o presente.
Só depois de um tempo, quando ninguém mais falava de nada, ela chegou, sentou e saiu pedalando pela casa...
Foi engraçado, interessante, surpreendente. Pra ela e pra nós todos.
Depois disso tudo ela veio falar comigo na cozinha - pulou no meu pescoço e me deu um beijo. Disse que estava muito feliz com o presente.

Como eu sou babão... :-)

sexta-feira, maio 09, 2003

Recebi do Tato. Achei ótima!!!
"Quando lhe atirarem uma pedra, faça dela um degrau e suba...
Só depois, quando tiver uma visão plena de toda a área, pegue outra pedra, mire bem e acerte o crânio do filho da puta que lhe atirou a primeira."

segunda-feira, março 10, 2003

O Vasco deu um show no Americano.
Fez 2 x 0 no início do primeiro tempo e chegou a me assustar, com aquela eterna mania de fazer um ou dois gols e se recolher à defesa, dando muito espaço para o adversário... O Americano diminuiu ainda no primeiro tempo: um golaço de falta.
No segundo tempo, o Vasco voltou a mandar no jogo, fez mais dois gols e ainda teve um mal anulado.
Detalhe para o gol de falta do Marcelinho (fez 3 na partida), numa cobrança que beirou a perfeição. Perfeita também para coroar a sua atuação, brilhante!
Próximo domingo, mais Vasco x Americano, e o Vasco pode perder por até 3 gols de diferença. Tá certo que o futebol é uma caixinha de surpresas, mas "pelamordedeus" , né?
Fla x Flu, semifinais do carioca de 2003.
No jogo pela Taça Guanabara, o Fluminense ganhou por 3 x 0 - e só precisou de 11 minutos para construir o placar.
O Fluminense está desfalcado de 3 jogadores - o lateral direito Jeancarlo e o craque-revelação Carlos Alberto servindo a Seleção sub-20 e o Fábio Bala (artilheiro do campeonato) contundido. Sem falar no Romário, que foi pro Qatar. Aliás, por que Qatar? No idioma local, com certeza não é assim que se escreve. Em português, Q + A não existe... Por que não Catar, que é a pronúncia?
Enfim... No Flamengo, os dois jogadores expulsos no último sábado, contra o Vasco, estão jogando. O Flamengo resolveu ignorar a determinação da FIFA de que todo jogador expulso deve cumprir suspensão independente de julgamento. Amanhã tem Vasco e Americano e parece que o Marcelinho (expulso injustamente contra o Flamengo), apesar de absolvido, não será escalado pelo Vasco. Acontece que o Americano é o time de coração do Caixa D'Água, presidente da Federação, e nem o Eurico Miranda se atrve a dar mole numa situação dessas...
Voltando ao Fla x Flu, o juiz é horroroso! Deixou de dar um pênalti claríssimo contra o Fluminense, no Alex Oliveira. Não adiantou - o mesmo Alex fez uma boa jogada pela direita (apesar de canhoto) e cruzou para o estreante Marcelo (dispensado pelo Flamengo) marcar o gol. Fluminense 1 x 0.
Quem fez o pênalti no Alex foi o Váldson (que não jogava há um tempo). Ele é tão ruim que, aos 13 minutos e pouco do segundo tempo abriu o supercílio - deu uma cabeçada na cabeça do Ademílson por total falta de habilidade. Isso mesmo, numa bola cruzada na área ele perdeu totalmente tempo de bola, ela passou e ele acertou o ex-Alegrense.
Aos 20 do segundo tempo, o Renato Gaúcho tirou o Marcelo, autor do gol e segundo centro-avante, para a entrada do Fernando Diniz. A mim, não agrada. O Ademílson fica sozinho na frente. 1 x 0 não é resultado para isso...
Aos 22 o Evaristo tirou o Lopes e colocou o Andrezinho. Eu gosto muito do futebol do Lopes (apesar de estar no Flamengo), mas ele está fora de forma - jogou muito mal hoje.
Aos 23 apagaram-se os refletores e a partida foi interrompida. Problemas técnicos.
Voltou.
Antes de voltar a energia, a Globo mostrou o gol de empate do Cruzeiro contra o América. O campeonato mineiro é por pontos corridos neste ano, e se ganhar o jogo de hoje o Cruzeiro (que, aliás, está invicto) pode comemorar o título. Mas o mais interessante de tudo é que o gol de empate do Cruzeiro foi consequência de um lance de dois toques dentro da área - gol do Deivid. O mais curioso mesmo é que o primeiro gol da partida, do América, foi na mesma situação. Não é dos lances mais comuns... Dois na mesma partida? Interessante.
Aliás, o gol do América foi marcado pelo Jean Elias - ex-zagueiro da Desportiva. Ele sempre bateu muito bem na bola.
Jorginho levou um cartão amarelo... Ele nem deveria estar jogando! É um dos expulsos do jogo anterior.
Aos 28 o Zé Carlos empatou. Athirson tocou, ele não dominou a bola, mas ela ficou próxima o bastante para ele virar e bater no canto. Pelo ritmo do Flamengo e pela opção do Renato Gaúcho de recuar o time do Fluminense, este vai ter que comemorar se não perder o jogo.
Detalhe: os 28 minutos são pelo cronômetro da Globo, que não está contando o período sem luz.
Aos 34 o Flamengo teve um gol legal anulado.
Encerrado - 1 x 1. Sábado que vem tem mais. Amanhã é o meu Vascão contra o Americano...